Ríspido, o âmbar acossoava à pedra,
desmoronando as frágeis armaduras.
Consumiam-se em chamas
as auroras passadas.
As cinzas dançavam à labareda,
espirilizando-se, esvaiando-se junto à brisa.
A chuva principiava em cair,
afobando os estalidos e quentura do fogo.
A chama trepava à encosta,
iluminando os arbustos.
Mas que bela a natureza,
d'onde a chuva cai,
imóvel e transparente,
extinguindo as reminiscências
que se ameaçam a alastrar.
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Roland Barthes