sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

XIV

És, para mim, senão um sonho. Entre nós há o tempo, irremediável, indestrutível. A distância não nos pertence, nada nos atinge. Longínqua, adorno-te de versos, acerto-te no compasso de meus devaneios. És, assim, para mim, senão o tempo, que me arremata a um sonho sem fim.

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Roland Barthes