Conheci um anjo, eu que não acreditava em nada. Mas deitavas ali, punindo-me com tua doçura. Sobre o travesseiro, cabelos esparramados, encantavas-me. Apaixonava-me, fazia-me desvairar com este teu cheiro. Juravas ser eterna. Eu que não acreditava em nada, soube, então, que eras um sonho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A linguagem é como uma pele: com ela eu entre em contato com os outros.
Roland Barthes