sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

XIII

Conheci um anjo, eu que não acreditava em nada. Mas deitavas ali, punindo-me com tua doçura. Sobre o travesseiro, cabelos esparramados, encantavas-me. Apaixonava-me, fazia-me desvairar com este teu cheiro. Juravas ser eterna. Eu que não acreditava em nada, soube, então, que eras um sonho.

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Roland Barthes