A paixão é, pois,
Uma amansada das incertezas,
Um absurdo desejo;
É uma sede de bocas
Um entrelaçar dos braços
Uma confusão de dedos
Um ressuscitar das veias;
Uma palpitação de volúpia
Uma sacudidela desenfreada
Um eclipse das almas
E um morrer e reviver.
O amor é, portanto,
O fechar dos olhos,
E um eterno morrer.
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A linguagem é como uma pele: com ela eu entre em contato com os outros.
Roland Barthes