Quando ela dança,
sente-se gente
grande.
Ela gira,
e o mundo é só dela.
Ela ri,
e o mundo encolhe
aos seus pés.
Ela tropeça,
e cai no mundo
de pés no chão.
Fosse parar,
Sentiria o peso
de um mundo tão
imenso.
Sentiria o tambor
denso
soando sem alento.
Quando chora,
não para de sambar.
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A linguagem é como uma pele: com ela eu entre em contato com os outros.
Roland Barthes